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sábado, 22 de março de 2014

Devolutiva e Reflexão sobre a Avaliação da Aprendizagem em Processo de Matemática da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.


















Professora Rosana de Cássia – Ensino Fundamental


A importância de se conhecer o erro do aluno e em que pontos ele não consegue superar determinada dificuldade reside no fato de que ao lidar com os erros, o professor tem à sua disposição dados precisos para intervenções mais individualizadas, além de reconhecer as diferenças e dificuldades de seus alunos.

Para Bertoni (2000, p. 45), “[...] o mais importante é  o professor adotar uma atitude reflexiva diante do erro do aluno, procurando não apenas compreender o erro no interior de um contexto, mas também compreender o sujeito que erra”.

De acordo com Esteban (2002, p. 21):
O erro oferece novas informações e formula novas perguntas sobre a dinâmica aprendizagem/desenvolvimento, individual e coletiva. O erro, muitas vezes, mais do que o acerto, revela o que a criança "sabe", colocando este saber numa perspectiva processual, indicando também aquilo que ela "ainda não sabe", portanto o que pode "vir a saber,".

Neste sentido, passa a ser um estímulo (ou um desafio) ao processo ensino/aprendizagem – estímulo para quem aprende e estímulo para quem ensina. O erro desvela a complexidade do processo de conhecimento, tecido simultaneamente pelo passado, pelo presente e pelo devir.

 Em relação ao trabalho realizado com o erro do aluno, destacamos ser de fundamental importância que os professores revejam o tratamento que é dado durante o processo de ensino e aprendizagem, principalmente no que se refere às práticas avaliativas, procurando descobrir o porquê de o aluno errar, as particularidades dos obstáculos cognitivos e a qualidade das falhas cometidas. Dessa maneira, o professor poderá intervir, oferecendo a explicação ou o conhecimento que falta ao aluno para que dê o passo na direção da aprendizagem adequada.

Essa mediação incide no que Vygostky (1994) nomeou de zona de desenvolvimento proximal, ou seja, trabalhando com o erro do aluno segundo, Esteban (2002), o professor poderá intervir onde o aluno ainda “não sabe” para que ele possa “vir a saber”.


Fonte: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1530/1530.pdf



MAIS UMA VEZ CONTAMOS COM A PARTICIPAÇÃO DESSA TURMINHA MARAVILHOSA!!!

VALEU GALERA, COMO SEMPRE, MARCANDO PRESENÇA!!!

ATÉ A PRÓXIMA...





























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